Vá com deus
Tá bem, o filme é uma produção muito boa para os padrões Brasileiros, tem uma história que se desenvolve de forma envolvente e tal, mas a ideologia de abuso de autoridade e o louvor à instituição Polícia, distorcendo a realidade para se adaptar à visão do homem médio brasileiro, me irritou, bastante.
Mas não tanto quanto à moda que se instaurou depois da popularidade do filme. No começo era legal, piadas com Capitão Nascimento pra cá, "Pede pra sair!" pra lá, "Fanfarrão!" ali, e todos se divertiam, babando sobre os amigos gargalhantes ao brandar as palavras de ordem do nosso célebre Capitão para a roda . Só que com o passar do tempo, a cada vez que eu ouvia qualquer uma das frases acima, minha vontade era cavar um buraco e me enfiar dentro.
E seguiram-se as milhares de paródias na tv, as músicas da trilha sonora sendo executadas em festas (algumas vezes só né, pra ninguém enjoar!), e as piadas, ah as piadas... com elas decorei todas as cenas do filme, assistindo-o somente uma vez!
O pior é que até hoje ainda solto algumas delas às vezes... triste. Mas para falar que não aprendi nada com o filme, vai uma lista com as cinco lições que a produção brasileira que eu desejo que caia no esquecimento me ensinou:
1- Ao receber uma batida da RONE, nunca mais direi que sou estudante.